Transcrição
O que é? E quais são os tipos?
A transcrição é o processo de converter um audio ou um vídeo em texto escrito. Existem diferentes tipos de transcrição, dependendo do objetivo, do formato e do nível de detalhe do texto. Neste artigo, vamos explicar os principais tipos de transcrição e como escolher o mais adequado para cada situação.
Tipos de transcrição
Os tipos de transcrição podem ser classificados em duas categorias: literal e não literal.
A transcrição literal (Full Verbatim)
É aquela que reproduz fielmente tudo o que é dito no áudio ou no vídeo, incluindo pausas, hesitações, repetições, erros gramaticais, gírias e expressões regionais. A transcrição literal pode ser usada para fins jurídicos, acadêmicos, jornalísticos ou históricos, quando é importante preservar a fala original dos interlocutores.
A transcrição não literal (Clean Verbatim)
É aquela que adapta o texto ao padrão culto da língua, eliminando ou corrigindo os elementos desnecessários ou inadequados da fala. A transcrição não literal pode ser usada para fins comerciais, educacionais, artísticos ou de entretenimento, quando o objetivo é facilitar a compreensão e a leitura do texto.
Dentro dessas duas categorias, existem ainda subtipos de transcrição, que variam de acordo com o grau de intervenção do transcritor e o formato do texto. Alguns exemplos são:
– Transcrição integral: é o tipo mais fiel de transcrição literal, que registra todas as características da fala, incluindo sons não verbais, emoções, risos, choros, tosse, etc. É usada principalmente para análises linguísticas ou psicológicas.
– Transcrição editada: é um tipo intermediário de transcrição literal, que mantém a essência da fala, mas elimina as pausas e as hesitações muito longas, as repetições excessivas e os erros gramaticais mais graves. É usada para fins jornalísticos ou históricos.
– Transcrição inteligente: é o tipo mais comum de transcrição não literal, que adapta a fala ao padrão culto da língua, corrigindo os erros gramaticais e ortográficos, eliminando as gírias e as expressões regionais e padronizando os nomes próprios e as siglas. É usada para fins comerciais ou educacionais.
– Transcrição resumida: é um tipo simplificado de transcrição não literal, que resume o conteúdo da fala em tópicos ou frases curtas, destacando as ideias principais e eliminando as informações irrelevantes ou redundantes. É usada para fins de estudo ou pesquisa.
– Transcrição narrativa: é um tipo criativo de transcrição não literal, que transforma a fala em uma narrativa literária, acrescentando elementos descritivos, figurativos ou dramáticos. É usada para fins artísticos ou de entretenimento.
Como escolher o tipo de transcrição?
Para escolher o tipo de transcrição mais adequado para cada situação, é preciso considerar alguns fatores, como:
– O objetivo da transcrição: qual é a finalidade do texto? Para quem ele será destinado? Que tipo de informação ele deve transmitir?
– O formato da transcrição: como o texto será apresentado? Em papel ou digital? Em colunas ou parágrafos? Com ou sem marcações?
– O nível de detalhe da transcrição: quanto de fidelidade à fala original é necessário? Quanto de intervenção do transcritor é permitido? Quanto de tempo e recursos estão disponíveis?
A partir desses critérios, é possível definir o tipo de transcrição que melhor atende às expectativas e às necessidades dos envolvidos no processo. Uma vez que a transcrição de um auto é diferente da transcrição de uma entrevista Jornalística há que tomar em consideração os factores acima listados para obter melhores resultados.
Conclusão
A transcrição é uma atividade que exige habilidade, atenção e critério do transcritor. Conhecer os tipos de transcrição e saber escolher o mais adequado para cada situação é fundamental para garantir a qualidade e a eficiência do trabalho. Esperamos que este artigo tenha sido útil para esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto.
Dope